Juliana Paes rebate críticas e fala sobre as quentes cenas de sexo que protagonizará com Humberto Martins, em Gabriela
Juliana Paes como a sensual Gabriela, estreia nas telinhas na próxima segunda-feira, 18
Foto: TV Globo/Divulgação
Interpretar a protagonista da adaptação do livro "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado, não está sendo fácil para Juliana Paes. Antes mesmo de começar a gravar, a atriz, de 33 anos, foi bombardeada por críticas - estaria velha para o papel, diziam. Sonia Braga, que viveu a personagem na TV e no cinema, deu sua bênção. Paloma Amado, filha do escritor, também. "Estou de quatro por você. Vi as chamadas e fiquei emocionada. Linda, perfeita! Graças a Deus escolheram você, viu?", disse Paloma, na festa de lançamento da novela.Foto: TV Globo/Divulgação
Daqui a alguns dias, quem julgará é o público, mas... Juliana não se abala: "Todo mundo tem o direito de achar o que quiser!" Ao mesmo tempo que garante que as críticas não a abalaram, Juliana admite que dá, sim, um friozinho na barriga encarnar personagem tão mítico. E tão sexual, diga-se, a bem da verdade.
Pois é, os fãs da morena podem festejar: Juliana aparece nua e em ângulos que ela mesma desconhecia, como revela na entrevista. O marido, o ciumento empresário Carlos Eduardo Baptista, deve ficar bem longe do aparelho da TV.
Como é viver um papel tão marcante quanto Gabriela?
Ah, é gostoso! É bom saber que se tem um grande personagem nas mãos. Dá aquele friozinho na barriga, sim, sensação de responsa, mas é bom.
Você falou em responsabilidade...
É muita. Mas você sabe que, no determinado momento que senti esse peso, resolvi trabalhar como sempre trabalho, cena a cena. Acho que quando se vê a coisa por um prisma muito grande... Isso a deixa um pouco ansiosa demais e aí...
Pegou alguma dica com Sonia Braga, que interpretou a personagem na versão de 1975?
Olha, não vou mentir... A minha conversa com Sonia foi o que já contei. Foi uma conversa breve. Recebi flores dela, um cartão carinhoso. Ela me parabenizava e dizia que não poderia ter escolha melhor. Enfim, não gosto de ficar jogando confete em mim mesma (risos). Mas ela foi muito carinhosa, de uma generosidade... Já estava prestes a procurá-la, porque é óbvio que queria falar com ela. Mas ela me achou antes, no meio daquela loucura em que tinha acabado de ser divulgada a notícia de que eu ia fazer.
O que mais a encantou nesse trabalho?
Hum... Acho que é a perspectiva de mudança. Ilhéus, naquela época, vivia uma fase de expectativa de uma vida melhor. Então, essa áurea de positividade traz para a nossa novela uma energia muito boa. A chegada de Mundinho Falcão (Mateus Solano) renova a expectativa de todos e a de Gabriela bagunça o coreto de todos os personagens.
Você acompanhou as críticas por sua escolha?
Acompanho tudo. Sou uma pessoa altamente ligada; não faço a linha boazinha, não. Leio o que escrevem no Twitter, às vezes, não tenho tempo para responder, mas vejo cada Twitter com o meu nome. E numa boa: todo mundo tem o direito de achar o que quiser. Só quero fazer o meu benfeito e espero surpreender até quem pensava que eu não seria perfeita para o papel.
Juliana Paes com o marido Carlos Eduardo Baptista e o filho Pedro
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Sinceramente? As cenas calientes são mais difíceis de assistir do que de fazer, com certeza. Ver na telinha, sim, é uma tortura, porque você fica pensando: "Ai, meu Deus, vai aparecer alguma coisa errada?!" São ângulos em que você não se vê, né? Você se olha no espelho em pé e não numa transa, numa relação.... E, nessas horas, depara com ângulos seus com os quais não está acostumada. Mas fazer não é problemático, não. O ator tem de saber se entregar, precisa usar o corpo como instrumento. E quando é pertinente, quando é algo que realmente esteja contando uma história... E não tem como falar de Gabriela sem cenas sensuais. Então, está tudo certo.
Seu marido não é ciumento?
É óbvio que é. Mas olha... já falei tudo o que tinha para falar do meu maridão. Deixa ele quieto, na dele, ele não trabalha com isso, não é ator.
Mudando de assunto... Como está sendo conciliar a maternidade com um trabalho tão intenso?
Olha, isso está sendo bem difícil. Tem uns dois ou três dias que só vejo o Pedro (de 1 anos e 6 meses) dormindo (risos). Estou com o coração na mão, mas sabia que isso aconteceria. Descanso na ideia de que ele sabe que eu sou a mãe dele, que não vai se esquecer de mim (risos).
Quer ter mais filhos?
Quero, óbvio. Até porque, tive irmãs e fui muito feliz com isso. E quero que Pedro tenha essa experiência também. É muito bom para a criança!
E já tem previsão?
Pode ser logo depois de Gabriela, pode ser que eu emende em outra coisa. Acho que sou uma pessoa feliz porque não faço planos demais nem crio expectativas. Vou vivendo um dia depois do outro.
Fonte:mdemulher.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário